sexta-feira, 10 de julho de 2009

FORA DE USO TEMPORARIAMENTE!


Resolvemos por o blog em re-organização, agora foi reduzida uma autora. Então não precisem perder o tempo de vocês lendo o blog pois, ele será repaginado com novos conteúdos.
Obrigada e uma boa noite.
Aqui jas As Conjuradas e o início de uma nova era.
Filhas do Apocalipse: Medye P. e Lilith Ludovic.

"I have to cancel because I said so."

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Meu Anjo De "Luz"


Numa manhã chuvosa, ouve-se uma voz estonteante, percebo que vem do rapaz ao meu lado, olho abismada para ele pois nunca havia ouvido tal rouxinol cantar assim, para minha surpresa, ele não se envergonha por todos os olhares estarem voltados para ele, pelo contrário, baila ao som de sua canção e mostra pleno sentimento por sua música.

É surpreendente o modo como pronuncia os versos, encanta a todos. Entretanto, vejo certa aflição em seu olhar, acho que sofre por algo. Não, é apenas seu olhar desafiador .

Ao me aproximar do jovem, vi ainda mais forte sua necessidade de chegar ao clímax da música, sua interpretação sobre a mesma era excelente. Tal criatura não podia habitar este planeta que é cheio de discórdia e insensatez, só pode ser um anjo decaído, isso esclareceria o porque de sua tão bela voz, sem mencionar sua beleza, que era ofuscante. Apesar de suas vestes serem humildes não influenciava em nada.

para:horoby
Por: Lilith, aprimeira.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Alice (históra poética)


Nesse espaço, crio imagens cheias de um vazio
Em um lar que não me pertence
Sou dona de suas paredes
Nada aqui me parece real
A ilusão desses olhares
Me arrebenta surreal

Sinto que nada dura
Vejo que nada é o que parece
(Engraçado, nunca pareceu)
Só me enganei
Com imagens vazias
Paredes falsas
Ilusões fracas

Nada aqui existe
Talvez nunca tenha existido
Só precisava de um apoio
De algo para me agarrar
Mas sei que nada vou encontrar
Então, para quê continuar?

“Era uma vez”
Assim as histórias começam
A minha começou no fim
Mas não com um feliz para sempre
E sim com um esquecida eternamente

Como Alice no país das maravilhas
Perdida estou
A procura do coelho para saciar a minha curiosidade
Em busca de algo que aos meus olhos é uma raridade

Caio e não afundo, não vejo o fim, percebo que não é o meu fim
Vozes me chamam, penso em seguir
Nada pode me impedir

“Corra! Corra Alice!”
Mas o que ocorre?
Será eu?
Alice! É a mim que avisam!
Nas colinas me avistam!
O que farei?
Estou em perigo, então correrei

Pega na primeira avenida
Fui morta por uma mão assassina
Minha linha de vida pulsou em suas mãos
Eu era apenas uma garota perdida
Uma garota até esquecida
“Bem, posso dizer que sou invisível
Então isso explica o por quê de minha vida ser um tanto...
Previsível”

No susto, abro meus olhos
E que em um lugar escuro estou
Devo ter batido a cabeça
Pois vejo que meu sonho acabou

Ouço risos ao longe
Parece-me uma criança
Que empunhando uma balança
Me oferece a oferta de uma história
Cheia de lutas e glória
Lindo!
Mas não posso ficar
Pois tenho que arrumar escapatória

Esse lugar não é certo
Vejo uma doce fantasia
Como sonhos de padaria
Que minha boca delicia
(Aqui não é lugar para uma senhorita)

Tenho que voltar para minha casa
Lá tenho que pegar minha valisa
E por o livro para mostrar a minha tia
Que tudo não é uma bela mentira

Inacreditável como isso ficou
Antes de conseguir voltar, aqui, presa estou
Atrás de Alice estão
Se eu ficar, logo me pegarão

Inacreditável!
Deus! Isso virou uma corrida armamentista
“Peguem Alice e ganhem uma camiseta
Ou escolham entre a camisa ou uma receita”

Cadê minha tia?
Para onde ela disse que estaria?
Neste caos os anjos não me mostrarão
Onde ela enfiou aquele bendito cartão
No meu bolso talvez?!
Onde poderei achar um orelhão?!
Com ela ao meu lado nunca me pegarão
Onde estará meu cordão?
O medalhão que me dará proteção
Que me livrará deste dragão
Trazendo-me a libertação

Essa rainha escarlate não deixará livre
E que para ela terei que pintar essas rosas
Com lágrimas a cair
“Cortem-lhe a cabeça!” Ela disse
Pois ela não gostou de meu semblante triste
“Grande coisa” Eu digo
Só quero sair daqui e ver os meus amigos
Mas ela não me escutou
Só quer saber se o que manda, o escravo executou
Porém não irei ficar
E que daqui irei escapar
Corro, eles estão prestes a me pegar!
Corre! Alice eles vão chegar!
Corre! Corre! Corre...
Ah!

Agora o vento bate em meu cabelo
uma flor cai no meu rosto
Sinto um gotejo em minha boca
Abro meus olhos e sinto a chuva
Olho para os lados e vejo a campina
Esse verde familiar me alucina
Por saber que estou no seio de minha família
E que tudo não passou de uma louca fantasia.

Por: Medye Platinun

sábado, 3 de janeiro de 2009

Depressão


Quando monstros mudos gritam meu nome
Meus olhos não vê nada além da escuridão
Procuro aquele que me dirá: “Isso irá te salvar, tome”
Mas todos ao meu redor, no final, me negarão

Tijolos dourados me guiam num caminho desconhecido
O amor que desejo, some numa alto estrada
Na verdade nem reconheço a face do meu ente querido
E isso acaba com a esperança que mal foi criada

Não sinto seu toque, nem aqui e nem ali
Minha vontade é de chorar num quarto solitário
Bem que a janela se quebre, mostrando que é perigoso ficar aí
Porém, mesmo que eu me corte, nada piorará meu triste amparo

O sangue desce, e minha teimosia me aponta o dedo
Quem me dera xingar para a dor libertar
Mas de que adianta gritar, se nada pode acabar?
Mas penso: “Ontem foi um dia melhor, ás lágrimas foram escassas”
E meu pesadelo me toma, me acaba, me mata devassa

Adormeço com uma infinidade de cores
E com a junção delas, o branco veio me iluminar
A madrugada me alivia o tomento dessas dores
E o vento veio me levar para passear

A carícia dele toma meus cabelos
E sinto que pela primeira vez sinto que sou querida
Isso é o amor? Ou apenas o desejo de ser iludida?
Deus! Eu sei que aqui estou para estar encontrada
(E não... não perdida)

Acaba meu sonho ao ver que a realidade puxa minha alegria
E que os espíritos me atormentam, usando táticas de investida
Isso abre a ferida, do corpo e da alma, me fazendo chorar
Onde caio num lugar onde não sei por onde olhar

Talvez eu tenha ficado cega
E que eu mereça morrer numa cadeira elétrica
Meus pecados pagarei com sangue
E os mortos me levarão em transe
Em um caminho torto, seguindo a direção do cemitério
Para uma cova mais profunda e dolorosa que um adultério.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Minha Espécie.


Quem sou eu? Sou aquele que te espera na espreita, em busca de carne fresca.
Aquele que foi considerado inexistente por muitos e acreditado por poucos.
Aquele que caminha nas sombras, não solitário, mas com toda sua raça.
Na antiguidade nos tínhamos que esperar a lua cheia, agora, saímos quando queremos.
Somos andarilhos da noite que são atraídos pelo som da sua voz.
Se nos revelarmos, seremos caçados como tempos atrás, se for um de nos não perca tempo, saia do armário, pois estamos esperando você para fazer parte de nossa alcatéia.
Por: Lilith.