quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Algo em vista, não se preocupe é a morte.



O futuro é uma esperança e a única certeza é a morte, que sempre nos encontra de todas as maneiras.
Se fugir ela acha, se esconder também. Não adianta, ela tem um rastreador pessoal.
Fique em quanto pode, aproveite tudo, faça coisas mirabolantes, no final de tudo, lute mostre que você é digno de ficar neste mundo que a muito já se foi.
Ria na cara da morte, coragem é tudo, todos nós a temos, só não demonstramos.
Faça, eu acredito em você. . . .
Por: lilith

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Vício



Você é uma droga
Não consigo resistir a você
Estou tentando um tratamento
Mas sempre volto a ti
Por favor! Eu não quero mais.
A droga não liga mais pra mim...
Mas não sou forte o suficiente para negar.

Eu queria ser sua droga também
Para que não me renegue mais
Eu queria que você me procurasse desvanecido
Não ligue para esse tratamento
Deixe de lado o seu, que eu já tenho um jeito de deixar o meu.

Sinta isso, é meu amor.
Venha para mim e sinta a adrenalina
Nunca vou deixar de te amar, porque você é meu vício.
E sei que sou seu vicio também.

Adore-me, como te adoro.
Ame-me, como te amo.
Abuse-me, como te abuso.
Não me deixe
Não me deixe
Não me deixe


Por: Rachel M. Bathory

Carta para Johann


Os minutos estão me obrigando
As horas está me matando
Vozes estão me avisando
Que meu tempo está acabando

Já não tenho mais motivos
Estou perdendo o que resta de mim
O meu amor, tento muitas vezes chamar
Tento mil
Tento dois mil
Milhares de mil
E nada dele vir me falar
Que tudo se resolverá

Hoje o vento não me ajuda
Anseio por choros
Receito na morte
Me desejo sorte
Meu desespero surge
Minha hora também
De uma louca saudade
De um louco desdém

Se me ama assim
Não me deixe lhe presentear com o rancor
Não me faça querer o seu horror
Pois jamais terá meu amor
Pobre homem, já perdestes a alma
Eu não a quero, corra!
E dê para quem queira amá-la

Viva a vida e deixe a minha
Clamo pelos meus guardiões
Treze, um número de proteção
Para que proteja do meu amor, o seu coração
Um ser que amo com toda paixão
Deuses que olham por mim
Não deixem que Johann o mate por mim

Johann, me deixe ser feliz
Me deixe ver o amanhecer
E os anjos resplandecer
Cantar para mim e enaltecer
Que não tenho que perder
O meu amor
Como perdi você.
Por: Medye Platinun

Sr. Desespero


Por favor Senhor Desespero
Estou morrendo
Vejo minha alma sair pelos fios de meu cabelo
Sim! Estou
Eu preciso realmente de amparo
Aqui eu me sinto assustado
Estou caindo nessa loucura
Para o que há de mais insensato
Aqui eu me sinto sufocado

Senhor Desespero
Ninguém vai me achar
Pois descobri que já morri
Não há alguém aqui que possa me amar?
Essas são palavras de uma alma jogada em alto mar

Para escapar não estou preparado
Aqui eu me sinto sufocado
Você pode me ouvir?
Não, pois não há nada que você possa me dizer
Desse tormento, nada poderá me esclarecer
Do por que tive de morrer
Ninguém poderá aqui, me deixar ver o amanhecer
Nessa escuridão para sempre irei viver
Todos aqui irão me prender.
Por: Medye Platinun

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Solidão



Levando os dias que já se encerraram
O rio corre em busca de um novo ar,
Sua alma brinca envolta daquele corpo
Liso,
Macio,
Puro e pálido
E essa imagem se torna cada vez mais clara

Os risos se tornam vivos
Mas poucos ousam escutá-los
E os que ouvem
Se postam de joelhos e começam à rezar

Risos e choros se mesclam ao som do rio
E ela fica lá, com o corpo banhado, com sua tez alva e mãos pequenas,
Pálidas
Seus dias já acabaram e sua alma é levada pela água à espera de purificação
E no fim, o que resta são risos, choros, lembranças e a ridícula solidão.

Por:Medye Platinun