terça-feira, 7 de outubro de 2008

Solidão



Levando os dias que já se encerraram
O rio corre em busca de um novo ar,
Sua alma brinca envolta daquele corpo
Liso,
Macio,
Puro e pálido
E essa imagem se torna cada vez mais clara

Os risos se tornam vivos
Mas poucos ousam escutá-los
E os que ouvem
Se postam de joelhos e começam à rezar

Risos e choros se mesclam ao som do rio
E ela fica lá, com o corpo banhado, com sua tez alva e mãos pequenas,
Pálidas
Seus dias já acabaram e sua alma é levada pela água à espera de purificação
E no fim, o que resta são risos, choros, lembranças e a ridícula solidão.

Por:Medye Platinun

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