segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Anjo Meu


A cada movimento do vento
Ganho pingos de pensamento
Onde imagino o anjo que tanto desejo
Me causado dor no peito
Fazendo-me sofrer em meu leito


Mas não temo esse desejo
Nos seus olhos, fito sem medo
Me presenteando com claras cores
Me amaldiçoando com fortes dores


Um presente me deste
Em um sonho, a mim vieste
Vi tua tez tão bela
Pude sentir o toque das mãos dela
Tão celeste foi essa festa
Ao ouvir a música de mil violinos
Mostrando-me que não devo fugir do destino


Fendas da inocência se abrem em meu caminho
Não poderia querer nada, a não ser dela o seu carinho
Daqueles olhos, uma hipnose, uma cor
Os olhos azuis que mostra vida e a dor
De meu sonho que por fim acabou


Tão delicado anjo que me enxuga as lágrimas
Plena ao meu lado, és uma dádiva
Ganho noites de tormento por não tê-la ao meu lado
Pois a sua imagem, e a seu coração estou atado


Em um livro gostaria de escrever nossa história
Onde eu a amaria a cada passar das páginas
Aqui, comigo seria uma eterna glória
Tudo o que é de mais querido se mostra nas mesmas lágrimas


Anjo meu que a mim vieste
Não me deixe como uma velha veste
Para sempre estarei lhe esperando
Como esperei para encontrar alguém do mesmo encanto


Por: Medye Platinun

2 comentários:

Adriano Siqueira disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Adriano Siqueira disse...

a suplica da espera e da esperança...
ah... céu longínquo destino que sempre voa mais nunca volta...
volta logo!!

brigado pelo texto
adriano siqueira