terça-feira, 16 de setembro de 2008

Sophia



Entorpecidos pelos pecados
Mostram-se anjos não-alados
Essas facetas da morte me guia
Aos meus desejos e sonhos que me ilumina
Até chegar onde minha alma esquenta
Esquecendo da dor relenta
Do meu amor que um dia me abandonara
No dia que me revelara
"Dos beijos de amor que te roubei
Os mesmos gostos não mais terei"

Abandonada nessa vã tortura
Minh..alma chora e as lágrimas, o corpo proucura
Meu maior desejo é poder adormecer
E poder cair na cruel arte de morrer

Mas olhe que bela rainha me tornei
A mãe dos condenados
Todos eles acolherei

Venham minhas crianças
Lhe contarei histórias
De anjos brancos voando entre auroras
Cantando em suas festas da agonia
E dançando, como em meus sonhos havia

Mas anula meu riso a visão do rosto suicida
Eterno riso me me roubaram
Me deixando enegrecida
Aquela face zombeteira que me arruina
Ao lembrar do meu amor que um dia me abandonara
No dia que me revelara
"Dos beijos de amor que te roubei
Os mesmos gostos não mais terei".

Por: Medye Platinun


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