sábado, 20 de setembro de 2008

A Visão de Dante


Um dia, nao sei pq, mas vermelho se tornou
Tentei tao duramente entender
Mas o clarao da realidade se negava a me iluminar
Nada parece ter sentindo
Sinto q a escuridao me envolve
Quão maldita sou
Num inferno tudo parece se tornar
E por uma culpa nao consigo me salvar

Mas agora percebo q pelos gritos q eu já dei
Pelas lembranças q agora sao vultos
E pelos sonhos
Que como uma vela se apagou
Por uma gota de sangue te ofereço o meu corpo

Não enconro forças
E esse vermelho pulsante e quente
É a única coisa q me faz sentir viva
Quão maldita sou
Uma morta-viva que caminha seum um rumo
Me escondo dos claroes da vida que queima o meu físico
E num transe que congela o meu ser, adormeço
Onde ao cair do sol, vem o negro q meus olhos ousam ver,entao
Saio para mais uma vez drenar uma vida e me satisfazer

Caminhando pelo vale da morte
Minh´alma percorre sobre o luar, a terra sepulcral
E por entres as ávores sombrias...
Clama por sua salvaçao

Os potes de sangue q nao compreende o q nao pode ser explicado
A sua imaginaçao cria, e inventa
Mas quão patético és, pois a sua mera invensão
É o triste retrato da dantesca realidade.

Por: Medye Platinun.

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